Re: A propósito
disse Helena Vaz da Silva, em 1984
"(...) perde-se em militância; ganha-se em exigência crítica; esgotam-se as tolerâncias; acabam os sentidos únicos. Mantém-se uma questão: como preservar um trilho de identidade, para além do que se proliferava em múltiplo? Como co-habitar (n)a pluralidade, quando sempre se vivera à medida dos modelos exclusivos? (...) O 25 de Abril traduz-se em euforia e depressão nos rumos da consciência de esquerda e provoca um desenlace previsível: a quebra dos laços de identidade e a procura de um ser-se outro."
"(...) perde-se em militância; ganha-se em exigência crítica; esgotam-se as tolerâncias; acabam os sentidos únicos. Mantém-se uma questão: como preservar um trilho de identidade, para além do que se proliferava em múltiplo? Como co-habitar (n)a pluralidade, quando sempre se vivera à medida dos modelos exclusivos? (...) O 25 de Abril traduz-se em euforia e depressão nos rumos da consciência de esquerda e provoca um desenlace previsível: a quebra dos laços de identidade e a procura de um ser-se outro."